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10 de abr. de 2016

E que se faça História!

Acham que o historiador é um ser fanático de esquerda, ou um propagador liberal de assuntos políticos. O historiador antes de tudo, é um pesquisador, que analisa os eventos que ocorreram durante o tempo, esquecem de sua formação quanto educador, auxiliando  para que não venhamos cometer erros do passado, em um futuro mais próximo. Desculpem-me humanos, mas prefiro ser um senhor do tempo, do que carregar o título de homem politizador. Prefiro fazer a história, do que propagar viés político-partidários.

Estupidez nossa de cada dia

Quem da vida se priva, 
se amedronta, se acovarda. Por que vive? 
Para que vive? Quem da morte se assusta, 
se corre, se evita. Não vive. Quem na vida leva a graça, 
o amor, a coragem. Aproveita. Aproveita os bons momentos, os fracassos, 
aqueles abraços... demorados. 
Que de corações partidos, cola os cacos.
Cacos de vidro, que machucam. Machucam e se curam! E se curam, pois tudo se cura, 
inclusive a nossa estupidez. E por mais estúpida que essa seja, 
é a nossa.

17 de nov. de 2015

De Éverton e Grazielle: nasceu uma coisa diz graçada!

E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração. Não estamos falando de Eduardo e Mônica. Éverton e Grazielle, que há um ano se encontraram para nascer uma grande amizade que mesmo longe – não nos perguntem os quilômetros – se tornaria grande e engraçada. 

Foi exatamente há um ano. Isso mesmo em 17 de novembro de 2014 que saímos de casa rumo a capital brasileira. Pegamos nosso primeiro avião; nosso primeiro ônibus de andar e pra um de nós, o primeiro pedaço de bolo de leite condensado.

Era espetacular tanto sotaque, tantos costumes, tantos nomes diferentes. Quem tem acento na primeira letra e do nome? Éverton. Quem tem duas letras repetidas seguidamente que não fazem nenhuma diferença? Grazielle.

Os dois se encararam. O que esse nordestino arretado tanto olha? O que essa paulista coxinha quer? Queremos Drummond. Queremos poesia. Olhamos vida. Olhamos no fundo dos olhos e saiu. Saiu um filho. Nasceu Diz Graça.

Junção mais perfeita seria impossível. Uma Serra e uma Santa. Uma Serra de Capibaribe e uma Santa Azul. Calma. Errata. Corrige. Uma Serra Azul e uma tal de Santa Cruz do Capibaribe. Duas cidades que guardavam dois corpos distantes, dois abestados que jamais imaginariam que iriam se conhecer.

Foi com Drummond e pelo mesmo que nasceu Diz Graça. Filho lindo, que dá orgulho e faz os pais chorarem.

30 de out. de 2015

Balada do amor através das idades

Eu te gosto, você me gosta
desde tempos imemoriais.
Eu era grego, você troiana,
troiana mas não Helena.
Saí do cavalo de pau
para matar seu irmão.
Matei, brigamos, morremos.
Virei soldado romano,
perseguidor de cristãos.
Na porta da catacumba
encontrei-te novamente.
Mas quando vi você nua
caída na areia do circo
e o leão que vinha vindo,
dei um pulo desesperado
e o leão comeu nós dois.

Depois fui pirata mouro,
flagelo da Tripolitânia.
Toquei fogo na fragata
onde você se escondia
da fúria de meu bergantim.
Mas quando ia te pegar
e te fazer minha escrava,
você fez o sinal-da-cruz
e rasgou o pito a punhal..
Me suicidei também.

Depois (tempos mais amenos)
fui cortesão de Versailles,
espirituoso e devasso.
Você cismou de ser freira..
Pulei o muro do convento
mas complicações políticas
nos levaram à guilhotina.

Hoje sou moço moderno,
remo, pulo, danço, boxo,
tenho dinheiro no banco.
Você é uma loura notável
boxa, dança, pula, rema.
Seu pai é que não faz gosto.
Mas depois de mil peripécias,
eu, herói da Paramount,
te abraço, beijo e casamos.

3 de out. de 2015

Infância

Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.

No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.

Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!

Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.

E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

12 de set. de 2015

Extraordinário


Olá diz graçados, a dica de hoje é simplesmente maravilhosa. A leitura desse livro é muito gostosa e rápida. Extraordinário narra a história de Auggie, um garoto com uma doença genética que causa uma deformação muito séria em seu rosto e é alvo de preconceito e olhares de medo. Auggie vai para a escola pela primeira vez e entre altos e baixos, dá uma lição de como aceitar as coisas que o destino nos impõe de uma maneira surpreendente. O livro é realmente lindo e mostra como devemos respeitar os que são diferentes. Esperam que se deliciem nessa dica e aproveitem bastante cada palavra.
Beijos :)

2 de ago. de 2015

No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento

Na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.