Foi exatamente há um ano. Isso
mesmo em 17 de novembro de 2014 que saímos de casa rumo a capital brasileira.
Pegamos nosso primeiro avião; nosso primeiro ônibus de andar e pra um de nós, o
primeiro pedaço de bolo de leite condensado.
Era espetacular tanto sotaque,
tantos costumes, tantos nomes diferentes. Quem tem acento na primeira letra e
do nome? Éverton. Quem tem duas letras repetidas seguidamente que não fazem
nenhuma diferença? Grazielle.
Os dois se encararam. O que esse
nordestino arretado tanto olha? O que essa paulista coxinha quer? Queremos
Drummond. Queremos poesia. Olhamos vida. Olhamos no fundo dos olhos e saiu.
Saiu um filho. Nasceu Diz Graça.
Junção mais perfeita seria
impossível. Uma Serra e uma Santa. Uma Serra de Capibaribe e uma Santa Azul.
Calma. Errata. Corrige. Uma Serra Azul e uma tal de Santa Cruz do Capibaribe.
Duas cidades que guardavam dois corpos distantes, dois abestados que jamais
imaginariam que iriam se conhecer.
Foi com Drummond e pelo mesmo que
nasceu Diz Graça. Filho lindo, que dá orgulho e faz os pais chorarem.
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