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20 de jan. de 2015

A morte de um escritor




Quantos e quantos escritores foram apunhalados pelas desavenças da vida. Que evento triste é esse acontecimento, quantas palavras foram deixadas ao tempo.  

O maior medo de muitos é a morte. O meu também, mas temo a morte das palavras,temo que um dia acorde e a inspiração não venha a mente. Que gostinho saboroso tem quando as palavras vem em momentos inusitados. Agora mesmo, estou esperando o ônibus sair da estação pensando em quão duro seria se esse sentimento me abandonasse. 

Estou observando um grande escritor, nem tão grande assim, pois nem seu nome sei. Mas aquele bloquinho na sua mão esquerda, e o lápis na direita, a forma que ele admira aquela bela árvore sem dúvidas encontrei um grande escritor. Sua hora de partir chegou, o seu olhar que antes estava brilhando voltou para a realidade, jogou seu bloquinho na pasta e partiu. Não sabia ao certo pra onde iria, mas pra longe foi sua viagem. Naquele  momento morria um escritor.  

Entretanto outro nascia dentro de mim. Quero morrer deixando meu legado e eternizar minhas palavras. Sem pastas e sem terno, apenas com meu bloquinho e meu lápis. 

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