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14 de jun. de 2015

Angústia

Sempre tem algo pra fazer 
A chave pra esquecer, 
Os problemas para resolver, 
E vagarosamente a vida vai ser arrastando, 
E a vida vai se definhando, concretizando 
Com o inserto e a incerteza. 

Pior que quanto mais você faça, resolva 
Mais três ou quatro problemas 
Chega e te enfeita com angústia. 

Saudosa agonia, protagonista da vulgaridade. 
Verdade, es tão efêmera, 
quanto a entidade, que assombra 
a razão do: 
Fiz ou não fiz? 

Pronomes, artigos, adjetivos, numerais. 
Mais, mais!  
Não sei oque iria fazer,  
Então me afogo outra vez de fronte a esse cais, de miseráveis indecisões adentro de incisões. 

Ouço, vejo, balanceio. 
Mas, não!  
Não penso sobre tal, minha mente já se foi, esvaiu-se.  
Utopia, escapuliu-se diante a cinco palmos de consciência.  
Já estou em Júpiter, na Lua, em Marte!  
Fazendo arte? 
Talvez, esteja à parte. 

Sim, agora lembro. 
Vossa santidade, ninguém 
Mandou a majestade. 
Vai a esquerda! 

Não, eu já fui. 
Então por qual motivo, 
essa agonia, 
essa utopia,   
Essa maldita angústia! 
Persiste em me afastar a euforia.

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