Sempre tem algo pra fazer
A chave pra esquecer,
Os problemas para resolver,
E vagarosamente a vida vai ser arrastando,
E a vida vai se definhando, concretizando
Com o inserto e a incerteza.
Pior que quanto mais você faça, resolva
Mais três ou quatro problemas
Chega e te enfeita com angústia.
Saudosa agonia, protagonista da vulgaridade.
Verdade, es tão efêmera,
quanto a entidade, que assombra
a razão do:
Fiz ou não fiz?
Pronomes, artigos, adjetivos, numerais.
Mais, mais!
Não sei oque iria fazer,
Então me afogo outra vez de fronte a esse cais, de miseráveis indecisões adentro de incisões.
Ouço, vejo, balanceio.
Mas, não!
Não penso sobre tal, minha mente já se foi, esvaiu-se.
Utopia, escapuliu-se diante a cinco palmos de consciência.
Já estou em Júpiter, na Lua, em Marte!
Fazendo arte?
Talvez, esteja à parte.
Sim, agora lembro.
Vossa santidade, ninguém
Mandou a majestade.
Vai a esquerda!
Não, eu já fui.
Então por qual motivo,
essa agonia,
essa utopia,
Essa maldita angústia!
Persiste em me afastar a euforia.
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