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16 de jun. de 2015

Mais ou menos um louco

Eu sonho pra você! 
E ainda me chamam de louco. 

Não é pra rimar. 
Não agora, nem na hora.  
Não é pra rimar! 
Vamos embora, agora. 
Tire o a do amar, deixo o mar e se afogue! 

Ainda chamam de louco aquele que faz... 
Aquele que não faz. Fazia. 
Aquele que não sente e não mente. 
Que não sente. E mente. 

Mente, mente, mentes. 
Não sentem. 
Eu que vos dou! 
Doou, dou-lhes. 
Apenas dou lapidado em poesia, 
Amor. 

Não rime! 
Nem finge. 
Apenas foge. 

Estão batendo, já ouço os berros na porta. 
Na horta 
Em toda esquina copiam e aliam, 
Suas fracas pernas a caminho do mundo. 
Que mundo? São todos surdos, mudos. Miúdos.  
Apenas querem uma dose de poesia pra afastar a monotonia.  
E eu que sou o louco. Eu que faço pouco.

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