Eu sonho pra você!
E ainda me chamam de louco.
Não é pra rimar.
Não agora, nem na hora.
Não é pra rimar!
Vamos embora, agora.
Tire o a do amar, deixo o mar e se afogue!
Ainda chamam de louco aquele que faz...
Aquele que não faz. Fazia.
Aquele que não sente e não mente.
Que não sente. E mente.
Mente, mente, mentes.
Não sentem.
Eu que vos dou!
Doou, dou-lhes.
Apenas dou lapidado em poesia,
Amor.
Não rime!
Nem finge.
Apenas foge.
Estão batendo, já ouço os berros na porta.
Na horta.
Em toda esquina copiam e aliam,
Suas fracas pernas a caminho do mundo.
Que mundo? São todos surdos, mudos. Miúdos.
Apenas querem uma dose de poesia pra afastar a monotonia.
E eu que sou o louco. Eu que faço pouco.
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